Edvard Munch (1863-1944)
Pintor norueguês cujos quadros e obra gráfica, tristes e angustiantes representações, baseadas em suas obsessões e frustrações pessoais, abriram o caminho para o desenvolvimento do Expressionismo.
A sua obra mais conhecida é “O grito” (1893) que, junto com “Criança doente” (1881-86), refletem o trauma que sofreu em sua infância quando sua mãe e irmã morreram. Esta obra é um exemplo dos temas que sensibilizam os artistas ligados a essa tendência.
Nela a figura humana não apresenta suas linhas reais mas contorce-se sob o efeito de suas emoções. As linhas sinuosas do céu e da água, e a linha diagonal da ponte, conduzem o olhar do observador para a boca da figura que se abre num grito perturbador. A perturbação mental influenciou sobremaneira a vida de Edvard Munch.
Em 1890, Munch esteve internado durante dois meses em Le Havre (França) para “tratamento nervoso”. Tratou-se também na Suíça, em 1900, e em Bad Elgersburg, Turíngia, cinco anos depois, onde foi diagnosticado como portador de grave neurastenia.
Ao pintar “O grito” ele expressou (Expressionismo) o seu cotidiano inferno interior e o mal-estar que a loucura lhe causava... O gesto de Munch tapando os ouvidos, foi posteriormente repetido por sua irmã Sophie, nos quadros A mãe morta e a criança (1899) e A mãe morta e a criança (1900).
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