Depois do golpe de estado de 5 de Outubro de 1910 que substituiu a Monarquia Constitucional pelo regime republicano, o nome da Guarda Municipal de Lisboa e Porto foi alterado para Guarda Republicana de Lisboa e Porto. De notar que a Guarda Municipal foi a última força monárquica a render-se aos republicanos, sendo, por isso, curioso o fato de se ter transformado talvez na única instituição pública portuguesa com o título de "Republicana".
Guarda Nacional Republicana (GNR) Por decreto de 3 de Maio de 1911 foi criada a Guarda Nacional Republicana, substituindo a Guarda Republicana, como uma força de segurança composta por militares, organizada num corpo especial de tropas, dependendo em tempo de paz do ministério responsável pela segurança pública, para efeitos de recrutamento, administração e execução dos serviços correntes, e do ministério responsável pelos assuntos militares para efeitos de uniformação e normalização da doutrina militar, do armamento e do equipamento. Em situação de guerra ou de crise grave, as forças da GNR ficarão operacionalmente sob comando militar. Em 1993, a GNR absorveu a Guarda Fiscal que havia sido criada como força independente em 1885, a qual se tornou a Brigada Fiscal da GNR. Em 2006 foi integrada, na GNR, a Polícia Florestal (Corpo Nacional da Guarda Florestal), sendo inseridos os seus elementos no Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA), reforçando a Guarda Nacional Republicana no âmbito da fiscalização e sensiblização ambiental
domingo, 16 de outubro de 2011
1ª República Portuguesa
Viva a Republica. Sob a divisa de Alvorada, a primeira moeda comemorativa Republicana só poderia ser alusiva à Proclamação da República em 5 de Outubro de 1910. É uma moeda com dois autores, uma vez que sendo comummente atribuída ao escultor José Simões de Almeida (Sobrinho), na realidade o famoso anverso da alvorada republicana é obra do escultor Francisco dos Santos.
1ª República Portuguesa
Presidentes da República De 1910 até à actualidade muitos têm sido os perfis dos titulares deste cargo. A existência de um Presidente da República é favorável durante a votação que ocorreu na Assembleia Nacional Constituinte de 1911. Durante a I República o poder é centrado no Parlamento, tendo o Presidente da República uma actuação limitada. Foi com a Constituição da Republica de 1933 que o Presidente da República passou a ter um vasto poder, diminuindo o papel/importância do Parlamento.
1ª República Portuguesa
Hino
A marcha A Portuguesa, hoje executada como Hino Nacional , surgiu em 1890, como protesto contra a capitulação política de D Carlos I ao Ultimato Inglês (Mapa Cor de Rosa - Pretensão Portuguesa de anexar os territórios africanos entre Angola e Moçambique), pelo então recém formado Partido Republicano. Por altura da falhada Revolução de 1891, ela fora adoptada como cântico revolucionário anti-monárquico. Foi então proibida pelo Rei e, ao longo do tempo, sofreu alterações, até ser oficializada como o actual Hino Nacional. Por exemplo, o «Contra os canhões ...» era cantado « Contra os Bretões...», em que Bretões se referia aos Ingleses.
1ª República Portuguesa
A Bandeira Nacional:
O verde-escuro, cor da Natureza, representa a Esperança em melhores dias, os campos verdejantes do país, e a Liberdade.
O vermelho-escarlate simboliza o valor e o sangue derramado ao longo da história, e a Vida.
A Esfera Armilar, amarela, e no centro, representa os Descobrimentos Portugueses.
A Esfera Armilar, de ouro em fundo azul (com o Escudo de Armas), já existiu na bandeira de D. João VI (1816 - 1826), simbolizando então, o reino do Brasil e foi, igualmente, o emblema pessoal de D. Manuel I.
O verde-escuro, cor da Natureza, representa a Esperança em melhores dias, os campos verdejantes do país, e a Liberdade.
O vermelho-escarlate simboliza o valor e o sangue derramado ao longo da história, e a Vida.
A Esfera Armilar, amarela, e no centro, representa os Descobrimentos Portugueses.
A Esfera Armilar, de ouro em fundo azul (com o Escudo de Armas), já existiu na bandeira de D. João VI (1816 - 1826), simbolizando então, o reino do Brasil e foi, igualmente, o emblema pessoal de D. Manuel I.
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