domingo, 27 de fevereiro de 2011

Voltaire

 François-Marie Arouet, mais conhecido pelo pseudónimo Voltaire (Paris, 21 de Novembro de 1694 — Paris, 30 de maio de 1778) foi um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês, conhecido pela sua perspicácia e espiritualidade na defesa dasliberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio. É uma dentre muitas figuras do Iluminismo cujas obras e ideias influenciaram pensadores importantes tanto da Revolução Francesa quanto da Americana. Escritor prolífico, Voltaire produziu cerca de 70 obras[1] em quase todas as formas literárias, assinando peças de teatro, poemas, romances, ensaios, obras científicas e históricas, mais de 20 mil cartas e mais de 2 mil livros e panfletos. Foi um defensor aberto da reforma social apesar das rígidas leis de censura e severas punições para quem as quebrasse. Um polissemia satírico, ele frequentemente usou suas obras para criticar aIgreja Católica e as instituições francesas do seu tempo. Voltaire é o patriarca de Ferney. Ficou conhecido por dirigir duas críticas aos reis absolutistas e aos privilégios do clero e da nobreza. Por dizer o que pensava, foi preso duas vezes e, para escapar a uma nova prisão, refugiou-se na Inglaterra. Durante os três anos em que permaneceu naquele país, conheceu e passou a admirar as ideias políticas de John Locke.

Jean-Jacques Rousseau

Jean-Jacques Rousseau (Genebra, 28 de Junho de 1712  Ermenonville, 2 de Julho de 1778) foi um filósofo, escritor, teórico político e um compositor musical autodidata suíço. Uma das figuras marcantes do Iluminismo francês, Rousseau é também um precursor do romantismo.
Ao defender que todos os homens nascem livres, e a liberdade faz parte da natureza do homem, Rousseau inspirou todos os movimentos que visaram uma busca pela liberdade. Incluem-se aí as Revoluções Liberais, o Marxismo, o Anarquismo etc.
Sua influência se faz sentir em nomes da literatura como Tolstói e Thoreau, influencia também movimentos de Ecologia Profunda, já que era adepto da proximidade com a natureza e afirmava que os problemas do homem decorriam dos males que a sociedade havia criado e não existiam no estado selvagem. Foi um dos grandes pensadores nos quais a Revolução Francesa se baseou, apesar de esta se apropriar erroneamente de muitas de suas ideias.
A filosofia política de Rousseau é inserida na perspectiva dita contratualista de filósofos britânicos dos séculos XVII e XVIII, e seu famoso Discurso sobre a Origem e Fundamentos da Desigualdade Entre Homens pode ser facilmente entendido como um diálogo com a obra de Thomas Hobbes.

Montesquieu

Charles-Louis de Secondat, ou simplesmente Charles de Montesquieu, senhor de La Brède ou barão de Montesquieu (castelo de La Brède, próximo a Bordéus, 18 de Janeiro de 1689  Paris, 10 de Fevereiro de 1755), foi um político, filósofo e escritor francês. Ficou famoso pela sua Teoria da Separação dos Poderes, actualmente consagrada em muitas das modernas constituições internacionais.

Aristocrata, filho de família nobre, nasceu no dia 18 de Janeiro de 1689 e cedo teve formação iluminista com padres oratórios. Revelou-se um crítico severo e irónico da monarquia absolutista decadente, bem como do clero católico. Adquiriu sólidos conhecimentos humanísticos e jurídicos, mas também frequentou em Paris os círculos da boémia literária. Em 1714, entrou para o tribunal provincial de Bordéus, que presidiu de 1716 a 1726. Fez longas viagens pela Europa e, de 1729 a 1731, esteve na Inglaterra.

Proficiente escritor, concebeu livros importantes e influentes, como Cartas persas(1721), Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadência (1734) e O Espírito das leis (1748), a sua mais famosa obra. Contribuiu também para a célebre Enciclopédia, juntamente com Diderot e D'Alembert.
Morreu em Paris, no dia 10 de Fevereiro de 1755.

Renascimento



Na Renascença a pintura é enriquecida de novo processo técnico – o processo a óleo, mais prático do que os processos conhecidos dos afrescos, têmpera e cáustica.


O homem da Renascença já é um homem moderno, de espírito racionalista e mentalidade científica. Enquanto a ciência da Idade Média era a Teologia, isso é, o estudo e o conhecimento de Deus, a ciência da Renascença era o Humanismo, o estudo e o conhecimento do homem.


As diferenças entre o homem medieval e o homem renascentista contrastam bem em duas figuras humanas – São Francisco de Assis e Leonardo da Vinci. Ambos se aproximam e se distanciam, a um só tempo, pelo mesmo amor – o dos pássaros. Enquanto São Francisco amava- os misticamente, Leonardo observava-lhes o voo e estudava a possibilidade de construir a máquina que permitisse ao homem de voar.


A pintura renascentista caracteriza-se pela aplicação de leis matemáticas e princípios geométricos na composição; vemos isso na ‘Ceia’ de Leonardo e na ‘Transfiguração’ de Rafael. Pelo realismo visual e pelo reaparecimento da representação do espaço e do volume, através da perspectiva científica e o claro-escuro, ignorados desde a antiguidade.


Embora representando temas religiosos a pintura renascentista não é mística, simbólica nem deformadora, mas realista e de inspiração realista e profana.


As teorias artísticas renascentistas fundaram-se no conhecimento e estudo das obras da antiguidade clássica greco-romana que na época começaram a ser descobertas e admiradas pela iniciativa de príncipes e papas protectores das artes.


Enquanto os italianos e latinos buscam a beleza da forma, sendo mais visuais e plásticos, os renascentistas nórdicos, alemães e flamengos, acentuam a beleza do carácter, sendo mais subjetivos.